Ainda sobre a Mesa Redonda de Santiago

considerações sobre o conceito de território e suas reverberações

Autores

  • Ozias de Jesus Soares
  • Zita Rosane Possamai

DOI:

https://doi.org/10.52192/1984-3917.2024v17n1p58-87%20

Resumo

O artigo se inscreve num movimento de comemoração do cinquentenário da Mesa Redonda de Santiago do Chile, para tecer considerações em torno dos usos e acepções, presença e ausência do debate sobre território e museus instaurado desde então. As reflexões são orientadas para compreender e problematizar de que modo eram, e são, mobilizados termos relacionados à comunidade, lugar, área, território e seus parentes semânticos e nocionais. O exercício é conduzido a partir de uma mirada na Declaração de Santiago do Chile, de 1972, em diálogo com a literatura que se seguiu e continua a inspirar práticas e ideias no campo museal. Argumenta que a abordagem territorial se apresentava incipiente naquele contexto histórico e que, em décadas recentes, o conjunto nocional que orbita a categoria território se impõe como categoria analítica importante para as ações museais. Em vista disso, defende o necessário esforço do diálogo com a literatura territorial – essencialmente multidisciplinar – com o fito de instrumentalizar as práticas no campo museal e alimentar novas sistematizações teóricas.

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Biografia do Autor

Ozias de Jesus Soares

Fundação Oswaldo Cruz: Rio de Janeiro, BR

Zita Rosane Possamai

Federal University of Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Rio Grande do Sul, BR

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Publicado

2024-11-20

Como Citar

de Jesus Soares , O., & Rosane Possamai , Z. (2024). Ainda sobre a Mesa Redonda de Santiago: considerações sobre o conceito de território e suas reverberações. Museologia E Patrimônio, 17(1), 58–87. https://doi.org/10.52192/1984-3917.2024v17n1p58-87

Edição

Seção

Artigos/Articles