Musealização à flor da pele: reflexões sobre a “explosão discursiva” em torno da exibição de restos mortais do cangaço no Museu Estácio de Lima, Salvador/Bahia

Autores/as

  • Clovis Carvalho Britto

Palabras clave:

Restos mortais, Musealização, Cangaço.

Resumen

O trabalho investiga um dos momentos centrais do debate sobre a musealização de restos mortais no Brasil, a partir do cotejamento de diferentes narrativas em torno dos despojos humanos do cangaço exibidos até a década de 1960 no Museu Estácio de Lima, em Salvador, Bahia. Para tanto, contextualiza a trama discursiva que legitimou a musealização da “coleção de cabeças” e examina os argumentos dos familiares dos cangaceiros e dos cientistas atuantes no museu. Destaca os dilemas éticos e políticos deste fato que culminou com a elaboração do Projeto de Lei n.º 2.867/1965 da Câmara dos Deputados. As análises evidenciam estratégias de arquivamento, fabricação e consagração de legados sobre o cangaço e as diferentes narrativas construídas em torno dos despojos humanos em museus naquele contexto.

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Publicado

2020-01-30

Cómo citar

Britto, C. C. (2020). Musealização à flor da pele: reflexões sobre a “explosão discursiva” em torno da exibição de restos mortais do cangaço no Museu Estácio de Lima, Salvador/Bahia. Museologia E Patrimônio, 13(1), 167–183. Recuperado a partir de http://novarevista.mast.br/index.php/ppgpmus/article/view/799

Número

Sección

Artículos