Legitimação identitária em espaços museais: o caso da 3ª Bienal da Bahia

Autores/as

  • Pedro Ernesto Freitas Lima

Palabras clave:

Identidade, 3ª Bienal da Bahia, Exposição, Curadoria, Arte contemporânea.

Resumen

A 3ª Bienal da Bahia, realizada em 2014 em Salvador e em outras cidades próximas, reivindicou continuidade em relação às duas edições anteriores da Bienal realizadas na segunda metade da década de 1960, estabelecendo uma relação identitária não só com esses eventos, como também com sua proposta de refletir sobre a condição da circulação, produção, exibição e recepção de arte no Nordeste, região considerada “periférica” aos circuitos hegemônicos de legitimação da produção artística do país, localizados no eixo Rio de Janeiro – São Paulo. Pretendemos nesse trabalho, a partir de análises da narrativa curatorial e de obras integrantes do evento, discutir como a 3ª Bienal da Bahia, ao propor o questionamento É tudo Nordeste?, discutiu arte, identidade e instituições artísticas a partir do agenciamento de questões identitárias por meio da exploração da dimensão expositiva e museal em diferentes locus instaurados pelos trabalhos artísticos, por sua vez, de diferentes linguagens e procedimentos filiados à arte contemporânea. Questionamos se seria possível agenciar questões identitárias nos espaços de exibição das obras de forma mais imediata e transparente a partir da abolição de “paredes falsas”, como propôs a curadoria da 3ª Bienal.

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Publicado

2020-01-30

Cómo citar

Lima, P. E. F. (2020). Legitimação identitária em espaços museais: o caso da 3ª Bienal da Bahia. Museologia E Patrimônio, 13(1), 250–261. Recuperado a partir de http://novarevista.mast.br/index.php/ppgpmus/article/view/779

Número

Sección

Relatos de Experiência/Experience Report