As Redes de Museus: preservação e difusão do patrimônio cultural da Medicina no Brasil

Autores/as

  • Juliane Conceição Primon Serres

Resumen

A Medicina, assim como outras atividades humanas, nos legou um conjunto patrimonial, testemunho de práticas e concepções relacionadas à saúde. Há muitos anos existe no Brasil instituições que preservam este patrimônio, entretanto, em geral são iniciativas isoladas, sem uma sistemática efetiva de preservação e difusão, estão mais próximas ao colecionismo que ao museu contemporâneo. A criação de uma Rede de Museus de Medicina tenta mudar esta situação e proporcionar um espaço de diálogo entre os profissionais destes museus. Além de definir procedimentos comuns, adotar nomenclaturas controladas para classificar as coleções, estabelecer intercâmbio de informações e acervos, a Rede pode ser utilizada para construir agendas comuns de atuação, como, por exemplo, promover o inventário do próprio patrimônio existente em cada lugar e como este pode ser utilizado pela comunidade. Inicialmente identificamos vinte Museus de Medicina no Brasil, alguns universitários, outros de Associações Médicas, alguns ainda dos próprios profissionais. Fizemos uma primeira pesquisa sobre estas instituições e de como atuam em termos de preservação. Em um segundo momento, todas foram convidadas a construir a Rede. Este artigo tentará descrever e analisar um pouco esta experiência e como ela pode ser uma importante ferramenta de preservação e difusão deste patrimônio.

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Cómo citar

Serres, J. C. P. (2012). As Redes de Museus: preservação e difusão do patrimônio cultural da Medicina no Brasil. Museologia E Patrimônio, 5(1), 145–156. Recuperado a partir de http://novarevista.mast.br/index.php/ppgpmus/article/view/223

Número

Sección

Relatos de Experiência/Experience Report