Identificação das cores de fachadas de edificações históricas.

Autores/as

  • Ana Luisa Furquim Bezerra
  • Sérgio Castelo Branco Nappi

Resumen

Em projetos de restauração de edificações históricas e de requalificação da paisagem urbana, a prescrição das cores das superfícies arquitetônicas é um processo complexo, que envolve a definição de critérios teóricos e a utilização de métodos específicos. A teoria da restauração questiona qual a cor verdadeira de uma fachada: aquela que se imagina que era em origem e que se apresenta aos olhos, envelhecida pelos anos; aquela correspondente a um momento histórico da edificação; ou, ainda, a cor que, depois de muitas passagens, convive hoje, com as outras cores do entorno? Por outro lado, a ciência da conservação, aliada a colorimetria, entende a cor como luz percebida pelo observador, segundo características particulares e do entorno que o circunda. O resultado desta percepção são aparências de cor distintas. Vê-se, a partir disso, que a impossibilidade em prescrever uma cor “ideal” está ligada, entre outros, ao fato da cor ser um fenômeno psicofísico praticamente impossível de ser mensurado com precisão. Outra dificuldade incide na comunicação da cor supostamente “correta” com uma linguagem técnica conhecida universalmente pelos profissionais, entre diferentes lugares e tempos, tema central deste artigo, que abordará determinados métodos colorimétricos que podem ser utilizados em projetos de restauração cromática.

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Publicado

2012-08-22

Cómo citar

Bezerra, A. L. F., & Branco Nappi, S. C. (2012). Identificação das cores de fachadas de edificações históricas. Museologia E Patrimônio, 5(1), 69–86. Recuperado a partir de http://novarevista.mast.br/index.php/ppgpmus/article/view/202

Número

Sección

Artículos