Desafios e estratégias de mapeamento de coleções de ensino e pesquisa na UFMG
DOI:
https://doi.org/10.52192/1984-3917.2023v16n2p310-323Resumo
Esse artigo tem por objetivo apresentar um projeto piloto desenvolvido com o propósito de mapear acervos que não se encontram sob a guarda de espaços de memória institucionalizados que compõem a Rede de Museus e Espaços de Ciência e Cultura da UFMG mas que, em razão de seu valor científico e cultural, devem ser reconhecidos como de interesse de salvaguarda. A partir da metodologia de mapeamento desenvolvidas em outras instituições e projetos de pesquisa, optou-se por dar início ao projeto a partir da Escola de Engenharia da UFMG, inaugurada em 1897. Levou-se em consideração sua longa trajetória, uma expressiva quantidade de departamentos que mobilizam e produzem registros importantes das ações universitárias de pesquisa e ensino. Nesse trabalho que perpassou departamentos e laboratórios, identificamos núcleos de acervos que nos pareceram prioritários. Passou-se à etapa posterior de diagnóstico das proto-coleções, buscando compreender, sobretudo, a constituição desses acervos, vinculações institucionais, intervenções e ações realizadas. Tal diagnóstico nos permitiu compreender que os processos de deslocamento da Escola de Engenharia e um frágil reconhecimento e institucionalização dos acervos provocaram consequências como a ausência ou a perda de informações sobre proveniência e usos dos objetos. Dessa forma, o projeto serviu de embasamento para discussões e definição de estratégias que acomodam expectativas de resignificação dessas coleções, conferindo-lhes o estatuto de bens patrimoniais que referenciam as memórias e ações da comunidade universitária e da sociedade.
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