A mobilidade do patrimônio cultural musealizado
uma análise a partir de bens culturais do interior de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.52192/1984-3917.2022v15n1p310Resumo
Os museus constituíram seus acervos de acordo com modelos enciclopédicos, concentrando os bens culturais de diversas regiões, seguindo um princípio de acumulação. Porém, após a década de 1970 observa-se o esgotamento e a crítica a essa prática. Este artigo examina as discussões que propõem a mobilidade do patrimônio musealizado e o encaminhamento dos bens para os seus cenários de origem, procurando identificar a viabilidade de retorno e suas implicações para as instituições museológicas. Para tanto, foi feita uma reflexão teórica, apresentados exemplos nacionais e internacionais e realizado um estudo de caso envolvendo bens relacionados à cidade de Limeira preservados no Centro de Memória - Unicamp (CMU), em Campinas, e as possibilidades de mobilidade para o Museu Major José Levy Sobrinho, em Limeira. Como resultados, observou-se que os museus precisam repensar suas políticas de acervo, a partir de ações de realocar, redistribuir, reduzir e reestruturar, priorizando os contextos de produção.
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