Revisitando os museus italianos dos anos 50

Autores

  • Juliana Prestes Ribeiro de Faria
  • Marco Antônio Penido Rezende

Palavras-chave:

Exposição, Museus italianos, Obras de arte, Patrimônio Histórico, Carlo Scarpa.

Resumo

Este artigo destaca alguns dos aspectos mais significativos daquela que ficou conhecida como a revolução da arte de expor na Itália dos anos 50, e que foi empreendida por Carlo Scarpa, Franco Albini, Studio BBPR entre outros. Com o intuito de atrair um novo público, para além dos círculos fechados da elite, este grupo de arquitetos conceberam exposições que contextualizavam a obra de arte a fim de convidar o visitante dos museus a um processo sem precedentes de fruição e compreensão. A análise pormenorizada dos projetos destas exposições ofereceu a possibilidade de se elencar os principios que guiaram estes arquitetos, e que em suma são: o respeito a proporção do objeto a ser exposto e do espaço que o acolhe; a contextualização da obra de arte sendo que quando necessário deve-se projetar superfícies, suportes e cenários que sejam capazes de acomoda-la e destaca-la; e por fim o acolhimento e tratamento da luz natural como forma de iluminação das obras de arte. Um conjunto de princípios projetivos básicos e de aplicabilidade universal das exposições.

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Publicado

2019-06-18

Como Citar

Ribeiro de Faria, J. P., & Rezende, M. A. P. (2019). Revisitando os museus italianos dos anos 50. Museologia E Patrimônio, 12(2), 161–177. Recuperado de http://novarevista.mast.br/index.php/ppgpmus/article/view/765

Edição

Seção

Artigos/Articles