Repensando a conservação e as reservas técnicas:
o patrimônio cultural material e a sua invisibilidade
DOI:
https://doi.org/10.52192/1984-3917.2022v15n2p437-452%20Resumo
Objetos de museus, museália, semióforos, seja qual for a terminologia utilizada, são reunidos em coleções museológicas que abrigam memórias, são testemunhos materiais de recortes das realidades vividas no passado e presente. Dentro dos museus esses objetos são submetidos à musealização e nesse processo a maioria deles estão guardados em reservas técnicas, espaços elaborados no intuito de preservar cada fragmento musealizado com ações permanentes em vistas ao prolongamento da vida útil dos mesmos. Assim, este artigo tem como objetivo discutir os espaços das reservas técnicas, a partir do viés da memória e de seu propósito de salvaguarda, evidenciando a necessidade de efetivação da relação sociedade e patrimônio. Discute-se acerca da responsabilidade do museu em manter uma dialética da memória inerente aos objetos a partir do conhecimento da sociedade de sua existência. Acredita-se que é assim que tais espaços conseguem recuperar fragmentos passíveis de esquecimento e atribuir-lhes conexões e significados.
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